O Sporting consegiu apurar-se, hoje, para as Meias-Finais da Taça de Portugal, depois de derrotar o E. Amadora por 1-0, com um golo de Purovic, ao minuto 90.
O jogo foi muito pobre, quase sem ocasiões de golo para ambas as equipas, que apenas criavam perigo em lances de bola parada.
O Sporting entrou em campo quase na máxima força (apenas Grimi e Izmailov ficaram no banco), enquanto o Estrela apostou numa equipa sem qualquer avançado.
Crónica do Jogo:
O primeiro lance digno de registo nesta partida aconteceu apenas aos 18 minutos, quando Bruno Pereirinha assiste Rodrigo Tiui e este chuta fazendo a bola passar ao lado da Baliza de Pedro Alves. Após este remate e durante 10 minutos, o que se viu foi duas equipas a trocarem o esférico entre si no Meio-Campo.
Até que, aos 28 minutos, Tonel cria o primeiro lance de "quase golo". O jogador português cabeceia uma bola enviada por Romagnoli, na cobrança de um pontapé livre, que só não entra na Baliza porque o "guardião" do Estrela efectua uma grande defesa.
Dois minutos depois gritou-se golo em Alvalade, quando Liedson remata e Rui Duarte corta a bola em cima da linha de golo. Fica a dúvida se a bola entrou ou não, no entanto o árbitro da partida mandou jogar.
Aos 38 minutos, Daúto Faquirá decidiu fazer a primeira substituição, não porque algum jogador se tenha lesionado, mas sim porque Hélder Cabral (que tinha sido expulso na partida para a Liga BWin) já tinha um cartão amarelo e o técnico estrelista não queria jogar novamente uma segunda parte com apenas 10 jogadores.
Até ao apito de Duarte Gomes para o descanso, os jogadores entreteram os adeptos com mais uma "peladinha" no Meio-Campo.
A abrir a segunda parte, Liedson falha mais uma oportunidade de marcar, depois de um bom cruzamento da direita.
O Sporting jogava bem, mas isso durou pouco, pois aos 51 minutos, depois de Paulo Bento ter substituido Abel por Izmailov, o ritmo de jogo voltava a cair.
Três minutos após a primeira alteração, o técnico leonino teve de mexer outra vez, porque Liedson queixava-se de dores na coxa esquerda. Para o lugar do "levezinho" entrou Purovic.
Mas mesmo com mais um Médio e um atacante fresco, o Sporting não conseguia chegar à Baliza de Pedro Alves. Disso se aproveitou o Estrela, que aos 60 minutos, depois de um Contra-Ataque, quase chegava ao Golo, mas o remate de Pedro Pereira saiu ao lado.
Como os atacantes do Sporting nada faziam, teve que ser um Médio a criar nova ocasião para os "leões". João Moutinho rematou forte para mais uma grande defesa do Guarda-Redes do E. Amadora.
Após este remate e durante 18 minutos, os 7475 espectadores tiveram direito a mais uma troca de bola entre as duas equipas, no Meio-Campo.
Até que Celestino cansado de tanta passividade, faz uma arrancada fenomenal e os jogadores do Sporting só o conseguiram parar recorrendo à falta. Desse livre, marcado pelo mesmo Celestino, surgiu o Golo do E. Amadora que, de pronto, foi anulado (e bem) por Fora-de-Jogo de Giancarlo que tinha entrado ao minuto 65 para o lugar de Viveiros.
Quando já toda a gente pensava que tinha que ficar mais meia-hora a ver um fraco jogo, Purovic resolve acabar com a angústia e marca o golo da vitória, no primeiro dos 4 minutos que o árbitro deu de descontos.
Após um cruzamento da direita de Izmailov, o montenegrino remata, a bola bate no Guarda-Redes, tabela na cabeça de um defesa estrelista e volta a bater na cabeça do avançado sportinguista, que assim "carimba" o passaporte dos "leões" para a Meia-Final.
A conclusão que se pode tirar deste jogo é que o Sporting voltou a fazer uma péssima exibição e o E. Amadora volta a "morrer na praia" e falhar mais uma vez a tão desejada presença no Jamor.
Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Paulo Bento quer que os seus jogadores se concentrem só no jogo com o E. Amadora
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo da Taça de Portugal com o E. Amadora, Paulo Bento afirmou que pediu aos seus jogadores para se concentrarem neste jogo e não no derby do próximo Fim-de-Semana.
"Se estes dois jogos são os mais importantes da época? O Estrela é o próximo e é a decidir. Esse é seguramente. Se pensarmos no Benfica estamos sujeitos a jogar com o Benfica em piores condições porque podemos ficar pelos Quartos-de-Final da Taça", referiu o treinador sportinguista.
Paulo Bento falou ainda das aspirações do clube leonino à vitória final na competição: "Nas duas últimas épocas, chegámos às Meias-Finais, onde fomos eliminados nos penalties, e no ano passado chegámos à Final que acabámos por ganhar. Esse tem de ser o grande objectivo e motivação de toda a equipa. Não pensar no jogo seguinte porque senão estamos sujeitos a seremos eliminados".
Em poucos dias, o Sporting participa em três provas diferentes: Taça de Portugal, Liga e Taça UEFA. Apesar do ciclo difícil, Paulo Bento declara que a pressão é a mesma: "Quando fomos à Amadora, antes do início da Liga dos Campeões, começaram a marcar testes ao Sporting. E nunca mais acabaram. Vamos jogar contra o Estrela e acredito que vamos jogar bem e ganhar. Depois, pensaremos no Benfica e tentarmos aproximarmo-nos do segundo objectivo. Só depois vamos pensar no outro jogo [com o Bolton]. Não vamos entrar em nenhuma partida com mais nada a não ser a pressão inerente a ter de ganhar. [O jogo com o Estrela] é um jogo decisivo, tem de ficar decidido em 90 minutos, ou em 120, ou até nos penalties"
Há dez dias, para o campeonato, frente aos tricolores, o Sporting chegou ao Golo na fase inicial do encontro. Em vésperas de receber o Benfica para a Liga, o treinador esclarece que o momento do Golo não é importante, mesmo que isso implique um maior esforço da equipa: "Não acredito que mesmo que marquemos cedo possamos gerir o esforço a pensar no próximo jogo. Marcar cedo permite gerir o jogo em termos tácticos, mais do que em termos físicos. Não vivemos com essa obsessão. Se o Golo vai aparecer cedo, a meio ou tarde para nós não é importante, importante é que ele apareça", concluiu o técnico.
Por Luís Pedro Ferreira, jornalista "Mais Futebol"
"Se estes dois jogos são os mais importantes da época? O Estrela é o próximo e é a decidir. Esse é seguramente. Se pensarmos no Benfica estamos sujeitos a jogar com o Benfica em piores condições porque podemos ficar pelos Quartos-de-Final da Taça", referiu o treinador sportinguista.
Paulo Bento falou ainda das aspirações do clube leonino à vitória final na competição: "Nas duas últimas épocas, chegámos às Meias-Finais, onde fomos eliminados nos penalties, e no ano passado chegámos à Final que acabámos por ganhar. Esse tem de ser o grande objectivo e motivação de toda a equipa. Não pensar no jogo seguinte porque senão estamos sujeitos a seremos eliminados".
Em poucos dias, o Sporting participa em três provas diferentes: Taça de Portugal, Liga e Taça UEFA. Apesar do ciclo difícil, Paulo Bento declara que a pressão é a mesma: "Quando fomos à Amadora, antes do início da Liga dos Campeões, começaram a marcar testes ao Sporting. E nunca mais acabaram. Vamos jogar contra o Estrela e acredito que vamos jogar bem e ganhar. Depois, pensaremos no Benfica e tentarmos aproximarmo-nos do segundo objectivo. Só depois vamos pensar no outro jogo [com o Bolton]. Não vamos entrar em nenhuma partida com mais nada a não ser a pressão inerente a ter de ganhar. [O jogo com o Estrela] é um jogo decisivo, tem de ficar decidido em 90 minutos, ou em 120, ou até nos penalties"
Há dez dias, para o campeonato, frente aos tricolores, o Sporting chegou ao Golo na fase inicial do encontro. Em vésperas de receber o Benfica para a Liga, o treinador esclarece que o momento do Golo não é importante, mesmo que isso implique um maior esforço da equipa: "Não acredito que mesmo que marquemos cedo possamos gerir o esforço a pensar no próximo jogo. Marcar cedo permite gerir o jogo em termos tácticos, mais do que em termos físicos. Não vivemos com essa obsessão. Se o Golo vai aparecer cedo, a meio ou tarde para nós não é importante, importante é que ele apareça", concluiu o técnico.
Por Luís Pedro Ferreira, jornalista "Mais Futebol"
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Sporting perde com V. Setúbal e desce para o 4º lugar da BWin Liga
À terceira não foi de vez! O desejo de Paulo Bento não se concretizou e o Sporting voltou a perder no Bonfim (1-0). O Vitória de Setúbal é o adversário que mais dificuldades tem causado aos "leões" esta época e este Domingo voltou a ser superior. O Sporting perdeu o terceiro lugar e os sadinos subiram à quinta posição.
Num jogo marcado por ausências de parte a parte foram os sadinos que mais se adaptaram às lesões e castigos. Carlos Carvalhal deu a titularidade a jogadores menos utilizados e as limitações, que deixaram o técnico sadino com apenas 16 jogadores disponíveis, foram bem disfarçadas pelas "segundas opções" no Bonfim.
Um Vitória com a táctica bem estudada anulou um Sporting que jogou de forma perdida na primeira parte. Paulo Bento poupou Romagnoli e Tiuí e deu a titularidade a Farnerud e Purovic, mas o montenegrino andou como que perdido na frente.
Os "leões" até fizeram a festa aos 5 minutos, mas o remate certeiro de Tonel, na recarga a uma defesa incompleta de Eduardo a um remate de Bruno Pereirinha, não valeu. Olegário Benquerença assinalou Fora-de-Jogo e começou nesse momento os protestos à equipa de arbitragem.
Com o Vitória a transportar bem a bola até ao ataque e a defender de forma segura desde o Meio-Campo, o Sporting tentou, em vão, desenvolver o jogo pelo flanco direito, entregue ao estreante Pedro Silva (primeiro jogo a titular na Liga, antes só havia jogado de início na Supertaça, em Leiria, onde se lesionou com gravidade) e a Bruno Pereirinha. O camisola 25 até foi dos mais rematadores nos primeiros 45 minutos.
Aos 18 minutos, Bruno Ribeiro surpreendeu todos ao marcar o primeiro Golo do jogo. O Médio há muito que estava afastado das opções de Carvalhal e num remate da esquerda provou que não desapreendeu de jogar após longas semanas na bancada. É verdade que Rui Patrício ajudou à festa sadina ao deixar entrar a bola por entre as mãos. Foi um frango do jovem de 19 anos, mas Bruno Ribeiro teve mérito no remate.
O árbitro de Leiria voltou a estar no centro da polémica aos 33 minutos quando Bruno Gama caiu na área do Sporting. Os jogadores do Vitória pediram falta, mas Olegário Benquerença nada assinalou.
O Sporting foi para o intervalo a perder por 1-0, mas a desvantagem poderia ser maior não fosse a boa defesa de Patrício, aos 43 minutos, a remate de Bruno Gama. Em cima do apito para o descanso o camisola 7 dos sadinos ainda rematou ao lado do poste direito.
Na segunda parte, Paulo Bento recuou Bruno Pereirinha para lateral-direito (saiu Pedro Silva) e colocou Celsinho em campo. Pouco depois o brasileiro rematou na direita para as mãos de Eduardo.
Os "leões" entraram a pressionar na frente, melhoraram, mas no momento do remate houve muitas hesitações. Aos 57 minutos, Farnerud assistiu Purovic na área e este rematou de calcanhar sem qualquer perigo.
Pouco depois Paulo Bento fez entrar Tiuí (tirou Purovic). Carlos Carvalhal respondeu com Bruno Severino (saiu Leandro) e Paulinho (saiu Bruno Ribeiro).
O Vitória limitava a defender a vantagem e só a espaços jogava no Meio-Campo leonino, dando ao Sporting ordem para atacar.
Já com Adrien em campo (saiu Farnerud, aos 73m), o Sporting esteve perto de empatar, mas Liedson rematou ao lado (77m) após passe de João Moutinho na área. Aos 80 minutos, uma boa defesa de Eduardo negou o Golo ao "levezinho".
Em Contra-Ataque, Bruno Severino ainda falhou o 2-0 (82m) e na jogada seguinte foi o guardião sadino que defendeu para canto um bom remate de Moutinho, após cruzamento de Miguel Veloso.
A obrigatoriedade de vencer aumentou a pressão para o Sporting que não conseguiu ultrapassar o Vitória e voltou a perder no Bonfim. O abanar de cabeça de Miguel Veloso, mal se ouviu o apito final, era o espelho da desolação dos "leões" que voltaram a perder pontos na luta pelo segundo lugar. O Sporting voltou às derrotas e caiu para quarto lugar.
Por Irene Palma, jornalista "Mais Futebol"
Num jogo marcado por ausências de parte a parte foram os sadinos que mais se adaptaram às lesões e castigos. Carlos Carvalhal deu a titularidade a jogadores menos utilizados e as limitações, que deixaram o técnico sadino com apenas 16 jogadores disponíveis, foram bem disfarçadas pelas "segundas opções" no Bonfim.
Um Vitória com a táctica bem estudada anulou um Sporting que jogou de forma perdida na primeira parte. Paulo Bento poupou Romagnoli e Tiuí e deu a titularidade a Farnerud e Purovic, mas o montenegrino andou como que perdido na frente.
Os "leões" até fizeram a festa aos 5 minutos, mas o remate certeiro de Tonel, na recarga a uma defesa incompleta de Eduardo a um remate de Bruno Pereirinha, não valeu. Olegário Benquerença assinalou Fora-de-Jogo e começou nesse momento os protestos à equipa de arbitragem.
Com o Vitória a transportar bem a bola até ao ataque e a defender de forma segura desde o Meio-Campo, o Sporting tentou, em vão, desenvolver o jogo pelo flanco direito, entregue ao estreante Pedro Silva (primeiro jogo a titular na Liga, antes só havia jogado de início na Supertaça, em Leiria, onde se lesionou com gravidade) e a Bruno Pereirinha. O camisola 25 até foi dos mais rematadores nos primeiros 45 minutos.
Aos 18 minutos, Bruno Ribeiro surpreendeu todos ao marcar o primeiro Golo do jogo. O Médio há muito que estava afastado das opções de Carvalhal e num remate da esquerda provou que não desapreendeu de jogar após longas semanas na bancada. É verdade que Rui Patrício ajudou à festa sadina ao deixar entrar a bola por entre as mãos. Foi um frango do jovem de 19 anos, mas Bruno Ribeiro teve mérito no remate.
O árbitro de Leiria voltou a estar no centro da polémica aos 33 minutos quando Bruno Gama caiu na área do Sporting. Os jogadores do Vitória pediram falta, mas Olegário Benquerença nada assinalou.
O Sporting foi para o intervalo a perder por 1-0, mas a desvantagem poderia ser maior não fosse a boa defesa de Patrício, aos 43 minutos, a remate de Bruno Gama. Em cima do apito para o descanso o camisola 7 dos sadinos ainda rematou ao lado do poste direito.
Na segunda parte, Paulo Bento recuou Bruno Pereirinha para lateral-direito (saiu Pedro Silva) e colocou Celsinho em campo. Pouco depois o brasileiro rematou na direita para as mãos de Eduardo.
Os "leões" entraram a pressionar na frente, melhoraram, mas no momento do remate houve muitas hesitações. Aos 57 minutos, Farnerud assistiu Purovic na área e este rematou de calcanhar sem qualquer perigo.
Pouco depois Paulo Bento fez entrar Tiuí (tirou Purovic). Carlos Carvalhal respondeu com Bruno Severino (saiu Leandro) e Paulinho (saiu Bruno Ribeiro).
O Vitória limitava a defender a vantagem e só a espaços jogava no Meio-Campo leonino, dando ao Sporting ordem para atacar.
Já com Adrien em campo (saiu Farnerud, aos 73m), o Sporting esteve perto de empatar, mas Liedson rematou ao lado (77m) após passe de João Moutinho na área. Aos 80 minutos, uma boa defesa de Eduardo negou o Golo ao "levezinho".
Em Contra-Ataque, Bruno Severino ainda falhou o 2-0 (82m) e na jogada seguinte foi o guardião sadino que defendeu para canto um bom remate de Moutinho, após cruzamento de Miguel Veloso.
A obrigatoriedade de vencer aumentou a pressão para o Sporting que não conseguiu ultrapassar o Vitória e voltou a perder no Bonfim. O abanar de cabeça de Miguel Veloso, mal se ouviu o apito final, era o espelho da desolação dos "leões" que voltaram a perder pontos na luta pelo segundo lugar. O Sporting voltou às derrotas e caiu para quarto lugar.
Por Irene Palma, jornalista "Mais Futebol"
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Sporting vence Basileia por 2-0 e já está "com um pé" nos Oitavos-de-Final da Taça Uefa
O Sporting venceu, em Alvalade, o Basileia por 2-0, em jogo a contar para a 1ª Mão dos 16-avos de Final da Taça Uefa. Este resultado "dá" aos "leões" uma grande margem de manobra na 2º Mão.
Esta noite, apesar do Sporting não ter entrado bem no jogo (a primeira grande oportunidade pertenceu ao Basileia) foi a equipa que dominou, pois teve mais remates, mais ataques e mais hipóteses de marcar.
Esse domínio começou-se a verificar aos 5 minutos. Depois de uma "pequena ameaça", Vukcevic (aos 8m) remata com o seu pior pé, o direito, e marca o primeiro golo do Sporting. Este golo trouxe tranquilidade aos "leões", que começaram a assentar o seu jogo e a causar problemas ao campeão suiço.
Até ao fim da primeira parte o Sporting teve imensas oportunidades para fazer o 2-0, mas a bola esbarrava sempre num Defesa contrário.
O último registo do primeiro tempo foi a substituição, por lesão, do Gurada-Redes do Basileia, Costanzo.
Na 2ª Parte, mais do mesmo, ou seja, domínio do Sporting, várias oportunidades de golo falhadas pelos "leões" e mais um golo de Vukcevic.
O montenegrino conseguiu "puxar" a bola para o seu pé esquerdo e desferiu um grande remate que só parou no fundo das redes do conformado Crayton.
Com o 2-0 na "toca" o "leão" resolveu gerir o resultado, porque o jogo com o E. Amadora, para a Liga BWin, é já no Domingo.
Uma vitória que pode dar a qualificação para os Oitavos-de-Final e que deixaria os sportinguistas muito felizes, não fosse a lesão num ombro, do "homem do jogo", que o obrigou a sair aos 73 minutos. A preocupação estampada no rosto do massagista leonino, faz temer que a lesão seja grave.
Seja como for, a vantagem de 2-0 permite ao Sporting sonhar com uma festa na Suiça, se bem que já vimos resultados de 2-0 se transformarem num "pesadelo".
Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"
Esta noite, apesar do Sporting não ter entrado bem no jogo (a primeira grande oportunidade pertenceu ao Basileia) foi a equipa que dominou, pois teve mais remates, mais ataques e mais hipóteses de marcar.
Esse domínio começou-se a verificar aos 5 minutos. Depois de uma "pequena ameaça", Vukcevic (aos 8m) remata com o seu pior pé, o direito, e marca o primeiro golo do Sporting. Este golo trouxe tranquilidade aos "leões", que começaram a assentar o seu jogo e a causar problemas ao campeão suiço.
Até ao fim da primeira parte o Sporting teve imensas oportunidades para fazer o 2-0, mas a bola esbarrava sempre num Defesa contrário.
O último registo do primeiro tempo foi a substituição, por lesão, do Gurada-Redes do Basileia, Costanzo.
Na 2ª Parte, mais do mesmo, ou seja, domínio do Sporting, várias oportunidades de golo falhadas pelos "leões" e mais um golo de Vukcevic.
O montenegrino conseguiu "puxar" a bola para o seu pé esquerdo e desferiu um grande remate que só parou no fundo das redes do conformado Crayton.
Com o 2-0 na "toca" o "leão" resolveu gerir o resultado, porque o jogo com o E. Amadora, para a Liga BWin, é já no Domingo.
Uma vitória que pode dar a qualificação para os Oitavos-de-Final e que deixaria os sportinguistas muito felizes, não fosse a lesão num ombro, do "homem do jogo", que o obrigou a sair aos 73 minutos. A preocupação estampada no rosto do massagista leonino, faz temer que a lesão seja grave.
Seja como for, a vantagem de 2-0 permite ao Sporting sonhar com uma festa na Suiça, se bem que já vimos resultados de 2-0 se transformarem num "pesadelo".
Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Sporting perde com Belenenses e fica a 14 pontos do F.C. Porto
O Sporting caiu no derby do Restelo desperdiçando de uma assentada o crédito que tinha ganho no clássico de Alvalade de há uma semana e, já com o título a catorze pontos, também se atrasou na luta pelo segundo lugar, caindo para o quarto lugar deixando de depender de si próprio para chegar à Liga dos Campeões.
Mérito para o Belenenses de Jorge Jesus que desmontou o esquema de Paulo Bento e ganhou vantagem com um golaço de Zé Pedro.
Ao cair do pano, depois do último apito de Jorge Sousa, ouviu-se o "Leãozinho" de Caetano Veloso.
Jorge Jesus surpreendeu ao apostar numa defesa com três centrais, aproveitando o facto do Sporting jogar sem extremos para subir Mano e Rodrigo Alvim nas laterais, reforçando a zona intermediária com Ruben Amorim e Zé Pedro e ainda com Silas, este último mais solto no apoio aos avançados.
Com o miolo do terreno bem ocupado, sobrou pouco espaço para João Moutinho, Romagnoli e Izmailov que, desta vez, pouco puderam contar com Miguel Veloso.
Os primeiros minutos ainda foram de algum equilíbrio, com poucos riscos e apenas remates de longe a testar os reflexos dos Guarda-Redes. Primeiro Vukcevic, com um "tiro" da quina da área que passou muito perto da baliza de Costinha, depois Rolando a atirar à figura de Rui Patrício.
Mas à medida que o tempo foi passando, foi-se tornando evidente que os "azuis" estavam a conseguir maior profundidade no ataque, explorando melhor as laterais e tirando proveito da mobilidade de Silas marcado por um Miguel Veloso lento e com um número anormal de bolas perdidas. Num desentendimento entre Gladstone e Tonel, Roncatto arrancou para o Contra-Ataque que acabaria por resultar no único golo da partida. O avançado abriu na esquerda para Zé Pedro que, com tempo, bateu Patrício com um remate cruzado e muito bem colocado. O Sporting tentou reagir de pronto, mas o melhor que conseguiu foi um chuto traiçoeiro de Liedson, junto à linha de fundo, que obrigou Costinha a afastar para Canto.
Paulo Bento não perdeu tempo e lançou o reforço Tiuí na abertura do segundo tempo, enquanto Jesus trocava Mano por Cândido Costa antes de reagir à maior pressão dos "leões" com a entrada de Evandro para o lugar de Weldon.
Os primeiros minutos revelaram um jogo mais aberto, com os verdes balanceados no ataque e os azuis à espreita para os "contras".
Ronny, na marcação de um livre, deu o primeiro sinal, com um remate que fez estrondo no poste mas, aos poucos, a equipa do Restelo, sempre muito tranquila, voltou a pisar terrenos mais adiantados, empurrando os "leões" para longe da zona de finalização. Paulo Bento tentou voltar a espevitar a equipa com as entradas de Bruno Pererinha e Celsinho, prescindindo dos laterais e desviando Veloso para a esquerda.
A ala direita com os dois suplentes ainda ganhou alguma dinâmica, mas pouca mossa conseguiu fazer à equipa "azul", já totalmente concentrada na defesa do precioso resultado.
No último suspiro do jogo, Miguel Veloso, na marcação de um livre, ainda arrancou um "bruá" das bancadas, mas já não deu para mais.
"Gosto muito de ter ver leãozinho", ouviu-se nos altifalantes do Restelo, assim que o árbitro apitou para o final da partida.
Por Ricardo Gouveia, jornalista "Mais Futebol"
Foto: Mario Cruz, fotojornalista "Lusa"
Mérito para o Belenenses de Jorge Jesus que desmontou o esquema de Paulo Bento e ganhou vantagem com um golaço de Zé Pedro.
Ao cair do pano, depois do último apito de Jorge Sousa, ouviu-se o "Leãozinho" de Caetano Veloso.
Jorge Jesus surpreendeu ao apostar numa defesa com três centrais, aproveitando o facto do Sporting jogar sem extremos para subir Mano e Rodrigo Alvim nas laterais, reforçando a zona intermediária com Ruben Amorim e Zé Pedro e ainda com Silas, este último mais solto no apoio aos avançados.
Com o miolo do terreno bem ocupado, sobrou pouco espaço para João Moutinho, Romagnoli e Izmailov que, desta vez, pouco puderam contar com Miguel Veloso.
Os primeiros minutos ainda foram de algum equilíbrio, com poucos riscos e apenas remates de longe a testar os reflexos dos Guarda-Redes. Primeiro Vukcevic, com um "tiro" da quina da área que passou muito perto da baliza de Costinha, depois Rolando a atirar à figura de Rui Patrício.
Mas à medida que o tempo foi passando, foi-se tornando evidente que os "azuis" estavam a conseguir maior profundidade no ataque, explorando melhor as laterais e tirando proveito da mobilidade de Silas marcado por um Miguel Veloso lento e com um número anormal de bolas perdidas. Num desentendimento entre Gladstone e Tonel, Roncatto arrancou para o Contra-Ataque que acabaria por resultar no único golo da partida. O avançado abriu na esquerda para Zé Pedro que, com tempo, bateu Patrício com um remate cruzado e muito bem colocado. O Sporting tentou reagir de pronto, mas o melhor que conseguiu foi um chuto traiçoeiro de Liedson, junto à linha de fundo, que obrigou Costinha a afastar para Canto.
Paulo Bento não perdeu tempo e lançou o reforço Tiuí na abertura do segundo tempo, enquanto Jesus trocava Mano por Cândido Costa antes de reagir à maior pressão dos "leões" com a entrada de Evandro para o lugar de Weldon.
Os primeiros minutos revelaram um jogo mais aberto, com os verdes balanceados no ataque e os azuis à espreita para os "contras".
Ronny, na marcação de um livre, deu o primeiro sinal, com um remate que fez estrondo no poste mas, aos poucos, a equipa do Restelo, sempre muito tranquila, voltou a pisar terrenos mais adiantados, empurrando os "leões" para longe da zona de finalização. Paulo Bento tentou voltar a espevitar a equipa com as entradas de Bruno Pererinha e Celsinho, prescindindo dos laterais e desviando Veloso para a esquerda.
A ala direita com os dois suplentes ainda ganhou alguma dinâmica, mas pouca mossa conseguiu fazer à equipa "azul", já totalmente concentrada na defesa do precioso resultado.
No último suspiro do jogo, Miguel Veloso, na marcação de um livre, ainda arrancou um "bruá" das bancadas, mas já não deu para mais.
"Gosto muito de ter ver leãozinho", ouviu-se nos altifalantes do Restelo, assim que o árbitro apitou para o final da partida.
Por Ricardo Gouveia, jornalista "Mais Futebol"
Foto: Mario Cruz, fotojornalista "Lusa"
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