Esta vitória, obtida graças a 3 golos de Liedson, dá aos "leões" um encaixe financeiro de 140 mil euros e a liderança isolada do agrupamento. Crónica do Jogo:
Perante um adversário teoricamente acessível, o Sporting entrou em campo "mandão", pondo desde logo em sentido a alta defesa dos holandeses.
Pouco depois, e de uma forma inexplicável, os "leões" tornam-se "mansos" e permitem que a equipa adversária vá criando jogadas de perigo, sistematicamente.
Aos 11 minutos, o "pesadelo" do Sporting torna-se real, quando Sibon resolve fazer "o gosto à testa" e marca o primeiro golo do jogo.
A perder, Paulo Bento pede aos seus pupilos para "apertarem o Heerenveen" e, 5 minutos depois, a táctica dá resultados práticos, pois Liedson fez o empate.
A partir daí, o jogo ficou equilibrado e só perto do intervalo é que surgiram mais 2 lances dignos de registo.
O primeiro, aos 35 minutos, depois do brasileiro Paulo Henrique ter-se isolado, fazendo um chapéu a Rui Patrício; quando a bola ia a ultrapassar a linha de golo, Marco Caneira, num gesto acrobático, envia-a pela linha lateral, cedendo lançamento. Porém, os holandeses dizem que a bola já tinha ultrapassado totalmente a linha de golo quando Caneira a tocou. Nas imagens televisivas não se vê se a bola entra ou não na baliza, devido ao ângulo em que são filmadas, mas o novo arbitro de baliza disse ao árbitro principal que a bola não chegou a ultrapassar o "risco fatal".
O segundo, à passagem do minuto 40, após Liedson ter feito mais um golo para o Sporting, bisando na partida.
Ao intervalo, os "leões" ganhavam por 2-1, mas se o marcador registasse um empate também não seria escandaloso nem injusto.
Na segunda parte, Paulo Bento trocou o apagadíssimo Yannick Djaló por Hélder Postiga, mas o cariz do jogo continuou inalterável: muita bola pelo ar, remates mal direccionados e raríssimas jogadas de perigo.
Aos poucos, o Sporting ia defendendo a magra vantagem, enquanto o Heerenveen ia apertando cada vez mais a frágil defensiva leonina.
Tanto apertou, tanto apertou, que a defesa do Sporting "partiu-se em mil bocados", permitindo que Sibon e Paulo Henrique entrassem à vontade no último reduto leonino, fazendo autênticas jogadas perigosas.
Numa dessas jogadas, Sibon foi carregado em falta e do livre directo surgiu o 2º golo do Heerenveen, marcado por Dingsdag.
Quando já toda a gente pensava que o Sporting ia perder a oportunidade de vencer um rival teoricamente acessível, aos 87 minutos, Liedson tira "um coelho da cartola" e num gesto técnico prefeito consegue colocar a bola no fundo da baliza de Lajsal, depois de João Moutinho ter feito uma jogada espectacular pelo lado direito do ataque leonino.
Assim que o árbitro Aleksei Nikolaev deu por terminada a partida, os poucos adeptos "verde e brancos" presentes no Abe Lenstra fizeram uma grande festa gritando a plenos pulmões "Sporting" e, principalmente "Liedson" ou "Levezinho".
Ficha do jogo:
Estádio: Abe Lenstra, em Heerenveen (Holanda)
Árbitro: Aleksei Nikolaev (Rússia)
HEERENVEEN – Lejsal, Bak Nielsen, Breuer, Dingsdag e Popov; Grindhelm, Svec e Losada; Tom Beerens, Sibon e Paulo Henrique.
Jogaram Ainda: Elm, Assaidi e Papadoupolos
Suplentes não utilizados: Vandenbussche, Djuric, Koning e Ingelstern
SPORTING – Rui Patrício; Abel, Anderson Polga, Daniel Carriço e Marco Caneira; Miguel Veloso, João Moutinho, Simon Vukcevic e Matias Fernandez; Yannick Djaló e Liedson.
Jogaram Ainda: Hélder Postiga, Miguel Angél Angulo e Tonel
Suplentes não utilizados: Ricardo Batista, Leandro Grimi, Adrien Silva e Filipe Caicedo.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: O Jogo
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