Com este resultado, os "leões" igualam, à condição, o Benfica no 2º lugar, pois os "encarnados" ainda não realizaram a sua partida desta ronda. Crónica do Jogo:
Talvez impulsionados pela presença da já famosa Leopoldina (mascote de uma cadeia de hipermercados, que patrocinam esta ronda) os jogadores de ambas as equipas começaram a partida a um ritmo alucinante.
Ainda nem sequer tinham passado 10 minutos, e já a bola tinha entrado por duas vezes: primeiro na baliza de Rui Patrício (má exibição, principalmente na primeira parte), depois nas redes de Nélson. Anselmo inaugurou o marcador aos 5 minutos, mas Izmailov com um forte remate empatou a partida, e tudo voltou à "estaca zero".
A partir daqui os jogadores alcalmaram e começaram a pôr em prática as estratégias dos treinadores, que eram os únicos que ainda se mantinham algo alterados, berrando constantemente com os seus pupilos.
Os minutos iam passando e os atletas de ambas as equipas iam trocando a bola no meio-campo, mas sempre de forma lenta e desorganizada.
Entretanto, para satisfação de todos os presentes, o intervalo chegou com o marcador a registar uma igualdade a 1 golo.
No início da segunda parte, o ritmo dos jogadores voltou a aumentar, talvez animados por nova "aparição" da Leopoldina, que passou os 15 minutos do descanso (dos atletas) a dançar no relvado.
Aos 55 minutos, Rochemback cruza com "conta, peso e medida" para a cabeça de Liedson, que não teve qualquer dificuldade em marcar o segundo golo do Sporting.
O E. Amadora ainda tentou reagir, mas Anselmo, Varela e a restante equipa já não tinham a frescura da primeira parte, e raramente incomodavam Rui Patrício.
O Sporting continuava a carregar no acelarador e, aos 60 minutos, escreveu-se mais um capítulo do romance "Arbitros e Paulo Bento": Helder Postiga tem uma arrancada da direita, passa para Liedson, que remata de primeira contra um defesa do Estrela; a bola ia a sair pela linha de fundo, mas Helder Postiga, com um passe in extremis, devolve o esférico ao "Levezinho", que o introduz na baliza de Nélson. O juiz da partida anula o golo e marca um inexplicável pontapé de baliza.
E inexplicável, porquê? O lance só pode ter sido interrompido por duas situações: ou fora-de-jogo, ou a bola ter saído antes de Helder Postiga ter tocado nela.
Se o árbitro marcou o "impedimento", o jogo teria que recomeçar com pontapé livre, se o juiz entendeu que a bola já tinha ultrapassado a linha de fundo, havia lugar à marcação de um pontapé de canto.
Com o jogo controlado, o Sporting ia mandando na partida, e ora arrancava com perigo para a baliza amadorense, ora "adormecia" e permitia alguns inofensivos ataques ao Estrela.
Os adeptos leoninos vendo que a vitória não fugia, pois a equipa adversária já tinha atirado a "toalha ao tapete", começaram a "pedir" Simon Vukecevic.
Paulo Bento fez-lhes a vontade, e colocou o montenegrino no relvado, que não desperdiçou a oportunidade, e "pegou na batuta" do jogo.
Três minutos depois, vukecevic arranca pela esquerda, passa para Liedson, que deixa para Miguel Veloso, que encontra o montenegrino já no lado direito; este com a bola à sua mercê, atira um forte pontapé, que só acaba no fundo da baliza. O esférico ainda tabelou num defesa amadorense, mas um golo é sempre um golo!
A partir daqui, e até ao final da partida, a única nota de destaque vai para os adeptos leoninos, que não se calaram um instante, gritando e dando vivas ao novo "herói" de Alvalade.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol
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