
Crónica do Jogo:
Sabendo das dificuldades da partida (a Naval ainda não tinha perdido em casa), a equipa leonina começou o encontro a todo o gás.
Mas os resultados práticos só apareceram aos 15 minutos: após uma atrapalhação da defensiva navalista, Liedson apanha a bola e, em frente à baliza, "pica" o esférico sobre o guardião Piser, fazendo o único golo da partida.
A partir daí, esperava-se uma reação da equipa da casa, mas continuou a ser o Sporting o dominador do jogo.
Só aos 20 minutos é que a Naval resolveu atacar, mas ainda assim como tímidos remates sem qualquer perigo para a baliza de Rui Patrício.

Chamado a marcar a falta, Bruno Lazaroni tenta colocar o esférico junto ao poste, mas Rui Patrício consegue defender, impedindo assim o golo do empate.
Até ao intervalo, o jogo foi monótono e sem motivos de interesse, a não ser os gritos ininterruptos de Paulo Bento e Ulisses Morais.
Na segunda parte, tudo mudou: a Naval veio mais perigosa, o Sporting veio mais apático, o árbitro resolveu "borrar" a boa primeira parte que tinha feito e o público resolveu acordar e começar a puxar pelas equipas. Mas vamos por partes.
Logo nos primeiros minutos, a equipa de Ulisses Morais mostrou que estava ali para discutir o jogo pelo jogo e não para perder por poucos. Já o Sporting, parecia contente com a magra vantagem e limitava-se a gerir o resultado.
Aos 55 minutos, Alex Hauw "embrulha-se" com a bola e Derlei tenta roubá-la, mas assim que ambos os jogadores caiem no relvado, o árbitro apita e mostra cartão vermelho directo a Derlei, que fica completamente estupefacto a olhar para o juiz da partida.

Mas como a pintura ainda não estava completamente estragada o árbitro resolve criar mais um caso: numa disputa de bola entre Marco Caneira e Simplício, o jogador da Naval ganha o lance e o defesa leonino tenta cortar a bola de carrinho, mas não consegue acertar nem no esférico, nem no jogador navalista; no entanto o avançado da formação da casa cai e o árbitro assinala falta, mostrando o segundo amarelo (e o correspondente vermelho) ao defesa do Sporting.
A partir daí e a jogar com 9, Paulo Bento tentou montar uma estratégia que desse alguns resultados, colocando os médios defensivos Bruno Pereirinha e Adrian Silva.
No últimos 15 minutos, a Naval ainda "meteu toda a carne no assador", como dizia Quinito, mas não conseguiu mais que 2 cantos e 2 remates perigosos, que Rui Patrício defendeu com alguma dificuldade.
Após o apito final, destaque para duas imagens: o abraço efusivo entre Paulo Bento e Ulisses Morais, e alguns gestos nada bonitos dos jogadores leoninos para o árbitro da partida.
Jornalista: João Miguel Pereira
Fotos: Mais Futebol
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