Com este resultado, os "leões" estão praticamente apurados para as Meias-Finais, pois lideram o grupo com 3 pontos de avanço, quando falta apenas uma jornada para terminar a prova.Crónica do Jogo:
A partida começou em ritmo lento (iria acabar em alta rotação) porque ambas as equipas estavam com mais medo de sofrer do que marcar golos.
Paulo Bento apostou numa formação com 6 elementos pouco utilizados, enquanto Carlos Brito lançou todas as "feras" que tinha à disposição.
Mas, mesmo assim, era a equipa leonina que atacava mais, embora sem perigo para a baliza do guarda-redes vilacondense.
Se o jogo tivesse acabado ao intervalo, apenas teríamos duas breve notas para escrever: cabeceamento de Tonel para defesa apertada de Paiva e a utilização de luvas e mangas compridas por quase todos os jogadores, devido ao frio (2ºC).
A segunda parte já foi mais animada, mas os lances de perigo continuavam a estar ausentes da lenta e "penosa" partida.
Só a meio dos segundos 45 minutos, é que os jogadores acordaram. Primeiro os leoninos (dois remates de Pedro Silva, que saíram ligeiramente ao lado) e logo depois os vilacondenses (cabeceamento forte de Tarantini, que já não deveria estar em campo pois teve um entrada muito dura sobre João Moutinho na primeira parte, e remate perigoso de Chidi).
Já com o Sporting balanceado para o ataque, e o Rio Ave a apostar em "venenosos" contra-ataques, Paulo Bento resolve mexer na equipa e colocar dois "pesos pesados": Marat Izmailov e Simon Vukecevic.
E foram estes dois homens de Leste (um russo e um montenegrino) que "fabricaram" o único e polémico golo da partida: a oito minutos do fim, João Moutinho remata de fora da grande área, a bola bate nas pernas de um defesa vilacondense e sobra para Marat Izmailov (que na altura do remate de Moutinho estava em fora-de-jogo juntamente com Vukcevic, que se encontrava mais à direita) que remata directamente para a baliza; o esférico passa por Paiva, que não lhe toca, e bate no poste, sobrando para o montenegrino, que esteve sempre em posição irregular; após uma pequena atrapalhação, Vukcevic remata para o fundo da baliza completamente deserta, marcando o golo que "dá" os três pontos ao conjunto leonino.
O Rio Ave reclama que o golo foi ilegal, mas o árbitro resolve validar o tento, e reatar o jogo com bola ao centro. O que o juiz da partida viu não sabemos, mas quando a bola passa pelo guarda-redes Paiva sofre um pequeno e subtil desvio, por causa de uma irregularidade na relva, mas o arbitro poderá ter considerado que esse mesmo desvio foi causado pelo guardião vilacondense e, assim sendo, não haveria lugar à marcação de uma falta e o golo seria legal.
Já nos descontos, a equipa da casa poderia ter chegado ao empate, mas Tiago faz uma grande defesa e evita que Ricardo Nascimento marcasse um golo, na marcação de um livre directo.
O tento do Sporting pode ter sido obtido em fora-de-jogo, mas o que fica para a história é a vitória e os três pontos para a equipa leonina, que sem Liedson teve que chamar Vukcevic para "resolver" uma tarefa mais difícil do que se adivinhava à partida.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Mais Futebol
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